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Pai e ex-produtor de Michael Jackson falam das ‘mentiras’ que envolvem morte de cantor

Tão logo o coração do Rei do Pop parou de bater, em 25 de junho do ano passado, Leonard Rowe, 59 anos, ex-produtor e amigo de Michael por três décadas, diz ter iniciado uma busca por justiça.
Ao lado de Joe Jackson, 82 anos,  pai do astro, Rowe quer provar ao mundo que a morte do cantor, compositor e showman não foi provocada por uma simples overdose de anestésicos.
“Foi uma conspiração movida pela ganância! Por um grupo de pessoas que queriam destruir Michael e  faturar com  a sua morte!”, declarou Rowe, em entrevista que concedeu ontem, em Salvador, pela ocasião do lançamento, na cidade, do livro O Que Realmente Aconteceu a Michael Jackson (Mundo Editorial/ R$ 43,90/ 336 págs.). Esta é também a tese que ele sustenta 
na publicação.
Leonard e Joe receberam a imprensa, ontem pela manhã, na cobertura do Hotel Deville, em Itapuã. Horas depois, eles visitaram o  Pelourinho, que acolheu o canto e o gingado de Michael Jackson em 1996, na histórica gravação do clipe  They Don't Care About Us, com o Olodum.
“Michael  amava  o Olodum e  falou  que queria voltar a tocar no Brasil no futuro”, conta Leonard Rowe. Ele e Joe disseram ainda estar contentes de o país ser o primeiro, depois dos Estados Unidos, a receber as “revelações” que eles apresentam no livro.
Com sua voz calma e baixa, o patriarca Jackson afirma que uma das grandes mentiras alardeadas pela imprensa é a de que seu filho era viciado em medicamentos. Leonard complementa Joe, afirmando  que quem repassava os medicamentos  que provocaram a overdose de Michael era o doutor Conrad Murray.
Incoerências  
Murray seria contratado pela produtora  AEG, que administrava a carreira de Michael. “Agora, pense bem:  a AEG, que tinha um contrato e vários shows marcados com Michael, contrata um médico que provoca a morte do artista. Por que a AEG nunca processou o médico pelo prejuízo?”, questiona Rowe, apresentando essa como uma das principais provas da conspiração.
Conspiração, segundo ele, arquitetada pela AEG e por advogados de Michael, que teriam embolsado a maior parte dos bens do cantor. “Michael me disse que eles seriam capazes de matá-lo para ficar com os seus direitos. Mas, quando ele me disse isso, eu não acreditei”, revela Joe. 
Já Leonard também nega que tenha sido demitido por Michael em maio do ano passado. E diz que a carta de sua demissão foi forjada pela própria conspiração da AEG. “Por que  ele iria me contratar para promover sua turnê na Inglaterra e depois iria me demitir? Não faz sentido. A AEG está por trás disso. Eles sabiam que eu iria proteger Michael”. 
Testamento falso O  fato de Joe  Jackson não constar na lista de  herdeiros do filho – o que é apontado como prova de que Michael estaria rompido com o pai – também foi  explicado pelos entrevistados.
Leonard tomou a frente para dizer  que Michael sempre se preocupou com o pai. “Só não repassava dinheiro diretamente a ele porque sabia que 50% de tudo que ele dava a sua mãe , Katherine, ela mesma  passava para o marido”.
Além disso, ele garante que o testamento deixado por Michael foi “completamente forjado, e  as provas disso estão reunidas no livro”.
Questionados sobre a finalidade da obra lançada, Joe e Leonard dizem que querem apenas levantar “a verdade” sobre a morte de Michael Jackson. Tanto que pretendem usar o livro para propor ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma investigação federal do caso.
Quanto ao dinheiro, eles garantem que não é a finalidade principal - sendo que parte da  renda do livro será direcionada à Fundação Jackson e ao financiamento das batalhas judiciais  contra a  conspiração.
Família  
O restante será embolsado. “Michael teve  filhos e uma grande família, assim como Elvis Presley ou John Lennon. Mas ninguém fala que as famílias desses artistas só querem ganhar dinheiro. Por que só falam isso da família Jackson?”, aponta Leonard.
Ainda sobre os delicados  assuntos familiares, Joe comentou sobre ter assumido, no mês passado, num programa da apresentadora americana Oprah, que batia em Michael, quando pequeno.

“Não me arrependo da forma como criei meus filhos. Eu   batia neles como quase todos os pais fazem”, disse ele, negando que teria cometido excessos, como foram apontados por Michael em uma entrevista concedida à própria Oprah em 2003.
Dizendo manter  um ótimo relacionamento com os netos - “Eu estive com eles logo antes de viajar ao Brasil” -  Joe adianta que o caçula Blanket, em breve, deve surpreender a todos com o mesmo talento do pai: “Por isso o chamo de Pequeno Rei”.
Fonte: O CORREIO